Ser mãe: O papel da minha vida
Segunda-feira, 17 de Janeiro de 2005
Fim-de-semana em família
BOM ANO! Vamos lá ver se é desta que começa o Bom ano.
A minha pirolitinha está óptima e linda. É tão LINDA! E eu sou tããããão babada.
No sábado acordou muito bem disposta, fresquinha, sorridente e brincalhona. Não há nada que lhe escape. Apanha tudo, acende e apaga luzes, liga a música do rádio despertador, retira tudo de dentro dos sacos que estão à mão e muda tudo de lugar. Se está a brincar no meu quarto, quando lá chego tenho as pantufas em cima da mesa de cabeceira, o desodorizante na almofada, o tapete numa ponta e o livro na outra. Quando perde a piada, muda para a sala: não liga nenhuma aos brinquedos espalhados por todo o lado e resolve ir mexer nos DVD, chatear os gatos que estão a dormir no Puff, arrastar cadeiras, mexer no computador do pai... enfim... as crianças. E eu lá ando atrás a arrumar as coisas.
Está muito esperta a miúda. Percebe tudo o que lhe dizemos. Esta idade é espectacular! Agora a brincadeira favorita é agarrar a mão da mãe, do pai ou de quem se oferecer e andar por todo o lado. Já anda muito bem e já se larga para andar sozinha, mas ainda prefere ter apoio. E, como percebeu que fica com uma mão livre, apanha qualquer coisa - normalmente a mala da mãe ou um saco, ou a lancheira - e lá vai ela. Sempre com um sorriso traquina e lindo. Tão feliz.
É tão bom vê-la de novo boa. Espero que se aguente agora. Quando a deixei hoje de manhã no infantário pensei logo: «Pronto, mais uma semana, vamos lá ver...» Enfim... não posso pensar assim.
QUADRO DE FAMÍLIA
O Domingo foi dia de família, ou seja, dia de passeio. Fomos ver o mar. Estava um solinho óptimo. Foi a primeira vez que a Matilde andou na rua com os pés no chão! Dia 16! Não tirámos a cadeirinha e resolvemos dar a mão de um lado e do outro. Pareciamos mesmo uma daquelas famílias pipocas, que costumamos ver aos domingos a passear os filhotes. Somos nós! Agora fazemos parte desse grupo restrito que chega ao fim-de-semana e pergunta: «Onde é que vamos levar a nossa pequenita a passear?» É tão giro! E então lá andámos para trás e para a frente, para onde ela queria. A mãe de um lado e o pai do outro. Às vezes largava a mão de um de nós para apontar para o cão, ou para as gaivotas, ou para o barquinho. Brincou com uma rampinha que lá havia, a subir e a descer, a aprender a controlaer os músculos das pernocas. Uma vez disse-lhe: «Dá a mão ao pai.» E ela imediatamente esticou a mão na direcção dele. E lá seguimos perfeitamente babados com a nossa filhotinha.